Brasil é candidato e tenta realizar, pela primeira vez, o Mundial na América do Sul; cerimônia terá início às 23h (horário de Brasília) em Bangkok, na Tailândia, com transmissão da Fifa+
Troféu da Copa do Mundo FIFA Feminina 2023
Créditos: Mark Metcalfe - FIFA/FIFA
A Fifa anuncia na madrugada desta sexta-feira (17) o país que vai receber a Copa do Mundo Feminina de 2027. A decisão será anunciada no 74º Congresso da Fifa, que será aberto às 23h (horário de Brasília) de quinta-feira (16), em BangKok, na Tailândia. O evento será transmitido pelo Fifa+.
Com o apoio do Governo Federal, a candidatura brasileira
é liderada pela CBF e pretende trazer pela primeira vez na história para a
América do Sul o Mundial Feminino. A eleição vai acontecer no Queen Sirikit
National Convention Center e contará com a participação de 211 representantes
das associações-membro da FIFA. Eles terão a responsabilidade de definir o país
anfitrião do torneio, depois de um longo processo de candidatura.
Jaqueline Barros, Ednaldo Rodrigues, Manu Biz e Valesca Araujo Créditos: Divulgação |
Em Bangkok, a comitiva brasileira será formada por
jogadoras, autoridades e consultores da candidatura. A delegação conta com o
presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o ministro do Esporte, André
Fufuca, Aline Pellegrino (vice-campeã mundial em 20027 e gerente de
Competições Femininas da CBF), Kerolin (atacante da Seleção Brasileira),
Formiga (única atleta a disputar sete Copas do Mundo da FIFA), as consultoras
Valesca Araújo, Jacqueline Barros, Manuela Biz e o consultor Ricardo Trade.
Depois da desistência dos Estados Unidos e do México em
abril, o Brasil está na disputa com Bélgica, Alemanha e Holanda, que se uniram
para formar uma candidatura única para receber a 10ª edição da Copa do Mundo.
"Estamos cumprindo com excelência todas as etapas do
processo de candidatura e mostrando que estamos prontos para organizar a melhor
Copa do Mundo da história da Fifa. Além de realizar um evento memorável, o
Mundial tem um papel estratégico no desenvolvimento do futebol feminino no
nosso país. Vamos trabalhar até o último minuto para garantir o máximo de votos
na eleição", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Apresentação
O Congresso da FIFA tem uma longa agenda de atividades, que inclui aprovações,
discussões e votações. Antes da votação que define o futuro da Copa do Mundo
Feminina da FIFA 2027, os candidatos terão 15 minutos para uma última
apresentação com o objetivo de mostrar aos votantes suas propostas.
O Brasil pretende encantar as associações-membro da FIFA
com a defesa dos pilares da candidatura - sustentabilidade econômica, social e
ambiental, desenvolvimento esportivo, liderança feminina no ecossistema do futebol,
direito das mulheres e potencial de consumo - em uma declaração visual
comandada pela apresentadora Duda Pavão, que contracena com uma assistente
virtual. As referências à cultura brasileira, às riquezas naturais do
continente e aos povos originários são os pontos fortes do roteiro, que ainda
inclui mensagens de apoio de personalidades do mundo do futebol e de ministras
de Estado.
Sob o slogan Uma Escolha Natural (A Natural Choice), o
país se apresenta na Tailândia como potência mundial e conta com o apoio de
representantes de todos os continentes para que a Copa do Mundo Feminina da
FIFA seja um catalisador de oportunidades para mulheres dentro e fora dos
campos. O Mundial trará um legado duradouro no que diz respeito ao uso dos
equipamentos esportivos para fortalecer o futebol feminino, à capacitação de
profissionais do esporte e aos programas sociais vinculados com o evento em
todas as regiões do Brasil.
Candidatura do Brasil contou com o apoio do Governo Federal Créditos: Ricardo Stuckert / Presidência da República |
Como parte do processo de candidatura, o Brasil recebeu
em fevereiro uma comitiva com especialistas em várias áreas. Por ter conseguido
as aprovações técnicas (e a maior nota entre os concorrentes), o país garantiu
a posição de candidato na votação na Tailândia.
“Estamos na Tailândia muito confiantes no trabalho
realizado até aqui, satisfeitas com as propostas apresentadas à FIFA e
principalmente certas de que estamos no momento ideal para impulsionar, junto
com o Governo Federal, Conmebol, parceiros comerciais e sociedade civil, o
desenvolvimento do futebol feminino, dentro e fora do campo, no Brasil e na
América do Sul, independente do resultado da votação”, ressaltou Aline
Pellegrino, gerente de competições da CBF.
Fonte | cbf.com.br